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Na Ucrânia mãe de menino com leucemia vive em subsolo de hospital: “Ficarei com meu filho”

Tatiana Pakhaliuk que reside na ucrânia junto com o filho de apenas 4 anos, Nikita Synytsky com síndrome de Down e leucemia, estão tendo que viver em uma unidade hospitalar em que o filho encontra-se internado desde o momento que a Rússia começou os ataques contra a Ucrânia na última quinta-feira, 24 de fevereiro z
A ucrânia a o filho, assim com muitas outras famílias que possuem crianças doentes, então tendo que viver no subsolo do prédio onde está localizado um hospital, pois é uma área mais protegida de ataques vindo do ar e de tiroteios.
Quando chega o momento de Nikita fazer o tratamento ou quando precisa ser submetido a exames, a ucraniana sobe muitos andares de escada com o filho no colo até conseguir achar os médicos e enfermeiras. Ela afirma que suas mãos e pés estão sempre trêmulos, porém que as suas pernas estão de boa forma pois são muito mais de 10 mil passos a cada dia indo para cima e para baixo, levando o filho no colo e carregando as coisas.
 O pequeno precisa fazer sessões de quimioterapia e transfusões de sangue, porém, devido a guerra, as bolsas de sangue estão em falta. Para um site americano, Tatiana contou que ela e os demais pais que estão no subsolo do hospital fazem um revezando para conseguirem doar sangue para os próprios filhos, pois isso é o máximo que podem fazer.
A situação do país é totalmente desesperadora. Ela afirmou que gostaria de atravessar a fronteira junto com o filho e levá-lo em total segurança até a Polônia, porém essa jornada é difícil para qualquer família que está no pais sob ataque. Essa opção é totalmente inviável para crianças como Nikita, que precisam de cuidados médicos o tempo todo.
Ela afirmou que está decidida a continuar junto com o filho no subsolo da unidade de saúde pelo tem que for necessário, mas que está muito preocupada com as outras duas filhas, uma de 6 anos e outra de 14. Elas no momento estão junto com o pai, abrigados no estacionamento do prédio onde eles residiam. Ele ainda não conseguiu levar as duas para a fronteira, pois o carro não tem combustível, porém segue tentando encher para poder irem até o local. O pai, de qualquer maneira, não poderá deixar o país, pois não há autorização já que todos os homens com a faixa etária entre 18 e 60 anos foram convocados para lutar para defender seu país.
Tatiana compartilhou a triste e difícil situação que está vivenciando através de seu perfil das redes sociais e uma família que reside na Polônia se ofereceu para dar abrigo as duas filhas dela. Ela relata que não conhece a família, mas que está bastante agradecida.
Ainda ressalta que tem um grande medo de entregar as filhas para pessoas desconhecidas, porém acredita que ser o melhor a se fazer como mãe no momento, pois quer que as filhas continuem vivas, e que no momento seu filho mais novo está precisando dela, e ela irá ficar com ele.

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