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Menina de 9 anos precisa raspar o cabelo após cabelereira alisar seu cabelo sem autorização do pai

José Flávio de Souza, de 38 anos de idade, afirmou que sua filha de apenas 9 anos de idade teve seu cabelo alisado por uma cabeleireira, sem o consentimento da família da criança e precisou raspar.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orienta para que os produtos para alisamento capilar não levem formol em sua composição, pelos riscos que o mesmo oferece. O uso do produto pode causar desde alergias até o câncer.

Vale lembrar que tais procedimentos estéticos só podem ser feitos em adultos, uma vez que aplicação dos mesmos no Brasil é proibido para crianças.

Menina precisa raspar o cabelo após ele ter sido alisado sem autorização do pai

O pai fala que a filha não está bem psicologicamente, devido o ocorrido. ‘’Ela está com o psicológico abalado, não sai de casa, nem para o mercado’’, alega o pai, preocupado com a saúde da filha depois do acontecimento. Yasmin, de apenas 9 anos de idade mora com o pai em Ferraz de Vasconselos, e foi levado por ele em julho para um salão de beleza, na intenção de fazer uma hidratação em seu cabelo, que era cacheado.

O pai alega conhecer a cabeleireira, por isso confiou de deixar a filha aos cuidados dela, mas que nada saiu como imaginava. Ele conta que ao voltar para buscar a menina, a mulher havia feito progressiva nela com formol sem a autorização do pai, porém alegou ser uma progressiva orgânica. Ele diz não entender muito sobre o assunto, e que entendeu da cabeleireira que ela apenas passaria um creme de hidratação na menina.

O pai relata que cerca de dois dias após o procedimento, a filha começou a reclamar de coceira no couro cabeludo e começou a vomitar e a ter inchaço nos olhos. Preocupado, ele a levou em um posto de saúde, onde foi atendida e diagnosticado com uma alergia e foi mandada para casa. Depois, a menina precisou voltar e ficou internada e somente após 12 dias ela precisou raspar o cabelo para que o líquido fosse drenado de sua cabeça para que não houvessem maiores complicações.

Após passar 28 dias com a filha no hospital, Flávio conta que ela esta bem, mas que sua autoestima não é a mesma e que a menina não quer mais sair de casa, e para isso organizou uma vaquinha para comprar uma peruca para a filha, para que ela possa se sentir bem outra vez, após toda essa situação.

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Fonte: Revista Crescer

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