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Recém-nascido é mordido 23 vees por cães da família e morre

Um bebê de apenas duas semanas de vida, veio a falecer em novembro de 2018, em Cambridgeshire, um condado localizado na Inglaterra, após ter sido mordido 23 vezes pelos cachorros da família. Apesar deste caso ter ocorrido há 3 anos, o inquérito somente foi concluído há pouco tempo. A investigação aponta que o recém-nascido foi atacado no momento em que a mãe estava dormindo no sofá e o pai fumava do lado de fora da residência. Os cães são da raça Staffordshire bull terrier. A tragédia ocorreu no início da madrugada.

Na época, o pai, Daniel McNulty, chamou na mesma hora a emergência quando se deparou com a cena em seu apartamento, porém Reubeu veio a falecer três semanas após o ocorrido. Ele sofreu uma grave lesão cerebral traumática e insuficiência gastrointestinal. A investigação também revelou que os pais haviam sido previamente avisados por assistentes sociais para não deixar o recém-nascido sozinho com os cachorros. O inquérito trouxe a tona que nenhum dos animais estava sendo supervisionado no momento em que o ataque aconteceu.

O legista da área, Simon Milburn, relata que o pai contou para o atendente da emergência que ele achava que o cachorro havia mordido o filho, e que sua parceira estava dormindo. Em uma entrevista dada posteriormente, ele contou que estava “fumando” do lado de fora do apartamento, antes de voltar para o andar de cima, de onde estava escutando o choro. O legista acrescentou que o pai contou que ao pegar o recém-nascido, viu os ferimentos e o cão Dotty lambendo os lábios.

Menino tinha 23 marcas de mordidas de cães

No momento em que os paramédicos chegaram, Daniel e a mãe, Amy Litchfid, recusaram-se a segurar o recém-nascido, de acordo com as informações dadas no inquérito. Reuben foi encaminhado de helicóptero para o Addenbrooke’s Hospital, localizado em Cambridge. Simom Newbury, que é um especialista em medicina veterinária forense, contou ao tribunal que havia 23 marcas de mordidas e acredita que o cão viu o recém-nascido como “uma pequena presa ou um brinquedo estridente.”

Um plano de proteção infantil foi emitido pelo serviço social antes do nascimento da criança, afirmando que ele jamais deveria ser deixado sozinho com os animais de estimação, apesar de Amy já ter eles haviam 9 anos e não existir nenhuma relato anterior de violência ou agressão.

Os dois cães foram apreendidos pelas autoridades e abatidos depois do incidente, de acordo com o inquérito. Os pais foram detidos por serem suspeitos de negligência infantil, porém os promotores decidiram não acusá-los. Emma Compson, a sargento-detetive, contou que a polícia não irá tomar mais nenhuma medida contra eles e que a dupla “se separou como resultado do trauma”.

Fonte: Últimas Notícias

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