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Professora mostra que idade não é empecilho para ensinar. Com 95 anos dá lição de amor e respeito em sala de aula

A professora Zuleide, de 95 anos leciona em um projeto social em Itápolis, no interior de São Paulo.

Uma vida cheia de experiências na educação e o carinho de uma mãe professora Zuleide trabalha há 40 anos no projeto social que ajudou a criar: a patrulha mirim em Itápolis que prepara adolescentes para o mercado de trabalho.

“A intenção sempre foi buscar melhor qualificação, para assim buscar emprego no mercado de trabalho caminhados por nós, trabalhos para transformar essas crianças em pessoas honestas que vencam na vida, mas na parte de dentro da honestidade, do amor e da justiça”, explica Dona Zuleide.

A professora é a alma do projeto.

“Dona Zuleide é fundamental, porque é ela quem ensina as boas maneiras, e ela cobra muito isso, se você entrar na sala sem pedir licença, você vai voltar e vai passar vergonha e pedir licença”, explicou o presidente do projeto Patrulha Mirim.

As aulas acontecem a tarde, após os alunos frequentarem o ensino regular pela manhã. Os alunos que moram longe ou não tem condições almoçam no projeto. Dentro do projeto um dos pressupostos é a disciplina que bem em primeiro lugar. A professora além de português ensina aos alunos boas maneiras.

“Já peguei famílias que não ligam para isto, então você tem que ensinar a dar um ‘boa tarde’, ‘bom dia’, cumprimentar as pessoas sabe”, conta dona Zuleide.

Quando a aula de gramática incia, os alunos ficam atentos a aula

“A exigência dela ajuda bastante a compreender perfeitamente o assunto, ela é a nossa principal formadora, coisas que eu não aprendia, com ela já conseguia compreender, o método de ensino dela, a gente aprende mesmo de verdade”, disse Lucas Taconi, menor aprendiz.

A duração do curso é de um ano. Após a conclusão do curso os jovens se tornam menores aprendizes, e ainda participam do projeto uma vez por semana. Mesmo com emprego garantido a frequência no curso é exigida. Como fazem o Lucas e a Cristiane, que conseguiram empregos com empresas parceiras da Patrulha Mirim.

“Tem gente que fala que ela é muito rigorosa, mas acho que tem que ser mesmo, no final do curso você reconhece que se ela não fosse dessa forma, talvez a gente não aprenderia o que a gente aprendeu até hoje”, conta aluna.

Somente diz que a dona Zuleide é brava, quem não conhece o papel desse verdadeiro anjo na vida dos aluno .

O projeto que já teve a participação de mas de 3 mil jovens, ainda ensina, música, futsal e tem parceria com os escoteiros. Dona Zuleide faz questão que eles saiam do projeto com mais conhecimento. Ela já tentou se posentar mas não conseguiu ficar longe da sala de aula.

“Saber que eu posso fazer ainda muitas coisas por eles, recuperar a letra, recuperar o modo de falar, enriquecer o vocabulário deles, eu sempre falo, são 100 bilhões de neurônios, combinando entre eles, quanta coisa boa da pra aprender, tem que aprender a trabalhar o cérebro, a minha vida gira entorno deles”, finalizou dona Zuleide.

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Fonte:G1

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