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Pais continuam lutando na justiça após menina de 2 anos morrer engasgada com salsicha em creche

Um pedaço de salsicha. Foi isso que levou a pequena Sadie Salt, de 2 anos a falecer, enquanto estava almoçando na creche Mini Learners, em Herts, Inglaterra. A menina engasgou e parou de respirar. A emergência foi acionada e ela foi encaminhada de helicóptero para uma unidade hospitalar, porém, infelizmente, acabou não resistindo e veio a óbito dois dias depois. Esse caso ocorreu no mês de novembro de 2020, porém somente agora a justiça local estava ouvindo os envolvidos em um inquérito, para entender o que aconteceu.

O advogado família disse na corte, que é necessário saber se havia treinamento e supervisão naquele dia; se a equipe estava organizada e se eram capazes de responder a situações como esta.

Um júri deve escutar todas as partes para determinar os fatos relativos ao falecimento de Sadie e, de acordo com o portal de notícias The Sun, uma audiência irá ser marcada nos próximos 6 meses.

Após o falecimento da pequena, amigos da família chegaram a organizar uma petição online, para tentar implantar uma lei que proíba as escolas e creches de servirem alimento que ofereçam um grande risco de engasgo, como salsicha e uvas, por exemplo, para as crianças com menos de 5 anos de idade. O documento angariou mais de 12 mil assinaturas, porém, até o momento, o pedido ainda não foi atendido.

Foi o falecimento de uma criança aqui no país, que também estava comendo salsicha, que fez com que o assunto virasse lei por aqui. Desde a perda de seu filho Lucas Begalli Zamora, uma criança de apenas 10 anos de idade, engasgado por um cachorro-quente que foi servido na hora do lanche de uma exceção, a advogada Alessandra Begalli passou a lutar para que a “Lei Lucas”, que tem como objetivo fazer com que os profissionais da educação sejam capacitados para realizarem os primeiros socorros, seja aplicada em escolas e locais de recreação. O projeto tramitou muito rápido e transformou-se em lei em 2018.

Fonte: BBC

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