Dicas

O que as mães fazem para se adaptar à vida com filhos

Olá Pessoal,

Gostaria de compartilhar com vocês a matéria que fizeram comigo. Ela foi publicada originalmente na página do Disney Babble  , o texto é da Fabiana Faria.

Mas o mais importante com essa matéria é poder compartilhar com vocês que apesar da maternidade ser um bicho de sete cabeças, há esperança no fim do túnel, se nós mães nos ajudarmos tudo fica mais fácil.

Quem me acompanha no Instagram sabe da veracidade da minha história.

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Gang da Fofícia

Aproveitem!!!

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Soluções encontradas para que toda a família conviva de maneira harmoniosa – e mais feliz – após o nascimento das crianças

O que mudou na sua vida depois de virar mãe? Provavelmente é possível fazer uma lista imensa…

Deixar de usar sapato de salto alto para ter conforto o dia todo, comprar um carro que caiba toda a família e usar acessórios mais discretos para não correr o risco do bebê se machucar são apenas alguns exemplos simples de como o dia a dia das mães se altera após o nascimento de uma criança.

Porém, para algumas famílias, a vinda dos filhos significa mais do que adaptações, mas mudanças enormes – para melhor – na rotina familiar.

Sair do Brasil

Deixar o país nunca tinha passado pela cabeça da fotógrafa Mari Hart, mãe de Stella, de 15 anos, e Pedro e Leo, que estão com 8 anos. Porém, tudo isso mudou nos últimos anos, após as dificuldades enfrentadas com o crescimento de Leo, que nasceu com paralisia cerebral (como já contamos aqui).

“Conforme Leo foi crescendo, os problemas cresceram junto com ele. No Brasil, nós passamos por questões sérias de acessibilidade, desrespeito a deficientes e preconceito. A gota d’água foi não termos conseguido escola para ele, mesmo isso sendo um direito garantido por lei”, conta a mãe. Mari e toda a família estavam muito desgastadas por brigar pelo básico.

Ao ponderar sobre o assunto, a fotógrafa e seu marido pensaram em soluções. “Fiz uma viagem a trabalho no ano passado para a Califórnia, nos Estados Unidos, e fiquei absolutamente encantada em ver deficientes passeando livremente pelas ruas, praças com brinquedos adaptados… Pensei: ‘é isso que quero para o meu filho!’ Ele merece o mínimo de dignidade”, diz.

Os dois foram atrás do visto, deixaram para trás carreiras sólidas e reconhecimento no mercado em busca de qualidade de vida e estão recomeçando do zero. Vivem sem luxos na Florida, sem bens materiais de valor ou idas a restaurantes. “Porém, aqui temos respeito, segurança e liberdade. Leo terá direito a escola adaptada, tratamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional. E tudo de graça. Não queremos tapete vermelho. Só igualdade”, desabafa Mari.

Abrir um negócio inovador

A maternidade trouxe para a vida de Adriana Fernandes uma novidade: a tarefa de lidar com a alergia alimentar do segundo filho. Leo, que está com 2 anos, foi diagnosticado com alergia a múltiplas proteínas ainda bebezinho.

Durante a sua amamentação, além do inconveniente de restringir a alimentação, Adriana tinha dificuldades para encontrar refeições preparadas de maneira tão específica e segura para a saúde dela e do bebê.

Após voltar de licença-maternidade, foi demitida. Essa foi “a deixa” para que ela e o marido, Ricardo, montassem uma rotisseria, a Mandala Comidas Especiais, em abril do ano passado, em São Paulo.

A ideia foi, além de encontrar uma nova renda para a família, investir na qualidade de vida das crianças e de outros alérgicos. Os pratos da empresa são preparados sem glúten e sem os 8 principais alergênicos presentes na alimentação: leite, ovos, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e crustáceos.

“A Mandala é a primeira e única empresa que faz isso no Brasil. Não sabíamos se ia dar certo por ser algo tão específico. Mas deu!”, comemora Adriana. O filho dela e de outras mães que sofrem com o mesmo problema agradecem.

Readaptar a rotina de exercícios

Como ter o corpo de volta após o nascimento dos filhos se a rotina se altera por completo?

Durante a adolescência, Leticia Lefevre competia em jogos de vôlei e basquete. Antes do nascimento de Alice, hoje com 1 ano e 10 meses, ela frequentava a academia cinco vezes na semana.

Mas ainda durante a gravidez, seu corpo pediu uma pausa. “Passei muito mal com crises de enxaqueca durante a gestação. Só conseguia fazer uma caminhada leve, umas duas vezes na semana”, conta.

Quando a neném tinha 5 meses, Leticia a levava para passear de carrinho na garagem do prédio por, no mínimo, 20 minutos, duas vezes na semana. Entretanto, ficar sem atividades físicas regulares incomodava demais a mãe.

“Além da necessidade física, eu precisava espairecer. No momento do exercício, mesmo com ela no carrinho, eu deixava de ser a mãe da Alice para voltar a ser a Leticia”, confidencia.

Até que um dia, conversando com mães de outras crianças na brinquedoteca do prédio, surgiu a ideia: um revezamento de mães. “Enquanto uma brinca com as crianças, as outras fazem 20 minutos de atividade física na academia do prédio”, conta.

Entre idas e vindas, o esquema é feito há cerca de um ano e Leticia lembra que, em três meses, já chegou a eliminar 5 kg. “Sei que 20 minutos não é muito tempo, mas conseguimos chegar nesse denominador comum para que não fique pesado para ninguém. Eu fico feliz e Alice também, que brinca com os amiguinhos do prédio durante o período”, finaliza.

Voltar ao Brasil

Tania Haberkorn saiu do Brasil aos 23 anos para se especializar em Psicologia nos Estados Unidos. Lá, além de fazer cursos em diversas localidades e trabalhar na área, conheceu seu marido e se casou.

Apenas 10 anos depois, aos 34 anos e de maneira bastante planejada, ela engravidou de Gabriel, que hoje está com 11 anos. “Eu sabia que seria difícil ser mãe no esquema que vivia lá. Apesar de ter muitas amigas, estava acostumada a viajar e trabalhar muito. Sempre tive dois empregos”, comenta.

Depois do nascimento de Gabriel, Tania confessa que não dava mais conta de nada. O filho dormia muito mal e ela não podia contar com uma ajuda constante. Por causa do cansaço, a mãe adoeceu e revela que, um dia, ao passear com o bebê pela rua, se sentiu muito frágil e desamparada. Enquanto isso, no Brasil, a família oferecia ajuda e insistia para que ela voltasse.

“Aqui parecia um lugar com mais estrutura para mim. Além da ajuda da família, poderia contratar uma funcionária para me ajudar. Quando Gabe tinha 1 ano e meio, nos mudamos”, conta. A readaptação não foi fácil, mas hoje Tania não se arrepende de ter conseguido ser uma mãe mais presente, saudável e feliz.

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