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Mãe desabafa: Fiquei por 10 horas em trabalho de parto e depois disseram que meu bebê não existia

A mãe Lucy Fulbrook, 37 anos, de Kent na Austrália passou por um parto normal de mais de 10 horas. Porém, infelizmente, seu bebê, George, nasceu extremamente prematuro, com apenas 22 semanas e não conseguiu resistir.

Não bastasse a dor de perder um filho, Lucy ainda foi informada pouco após o seu parto, que seu bebê não existia oficialmente. E que por isso, ela não poderia enterrá-lo.

Ocorre que de acordo com as leis australianas, o parto de Lucy ocorreu com 22 semanas de gestação, o caso foi considerado um aborto espontâneo e não um bebê prematuro natimorto, pois para ser considerado nati morto o bebe precisa ter no mínimo 23 semanas, caso contrário é considerado aborto. Essa regra vale tanto para a Austrália como para o Brasil.

O filho de Lucy não pode ter nem uma certidão de nascimento e nem uma certidão de óbito. Ela também não pode enterrar seu pequeno. “A única opção que me foi dada foi uma cremação em massa com outros bebês que nasceram antes de 23 semanas”, contou Lucy em entrevista a um portal local.

Lucy contou que entrou em trabalho de parto com 22 semanas de gestação e que os médicos não conseguiram impedir que o nascimento continuasse. “Eu achei que os médicos conseguiriam parar o parto, mas eles não conseguiram. Fui para o hospital às 6:00 da manhã e ao meio dia as contrações estava muito fortes. Meu bebê não iria conseguir sobreviver com apenas 22 semanas”, recorda-se Lucy.

Ela ainda contou que no meio do parto seu bebê parou de se mover. “Eu senti que se ele estava bem até então, agora não estava mais. Os médicos não tentaram uma cesárea de emergência, mas eu não entendi o por quê. Eu já tinha tido minha primeira filha de parto normal e achei mais difícil ter um bebê tão prematuro de parto normal do que um bebê grande. Porque com um bebê pequeno você não tem nada para empurrar”, relatou Lucy.

Após o parto, a enfermeira perguntou a Lucy se ela gostaria de ver o filho. “No começo eu fiquei na dúvida. Eu não sabia como era a aparência de um bebê de 22 semanas, achei que ele pudesse não estar completamente formado. Para ela, o nascimento do seu filho ter sido considerado um aborto é um absurdo.

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Fonte e imagem: http://mystylenews.com.

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