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Formada em Medicina agradece: “minha mãe fazia faxinas para me ajudar”

Toda a gratidão e o reconhecimento de uma filha! Formada em Medicina, Raiane Oliveira dedicou seu diploma a uma pessoa que é muito especial em sua vida: “a minha fazia faxina para poder me ajudar na faculdade”.

Formada em Medicina agradece: “minha mãe fazia faxinas para me ajudar”

Toda a gratidão e o reconhecimento de uma filha! Formada em Medicina, Raiane Oliveira dedicou seu diploma a uma pessoa que é muito especial em sua vida: “a minha fazia faxina para poder me ajudar na faculdade”.

A estudante vem de uma família muito humilde. Ela veio ao mundo com uma condição genética chamada de Osteogênese Imperfeita (mais conhecida como ossos de vidro), estudou sua vida toda em escola pública e lutou bastante para que conseguisse seu diploma.

Nascida no Distrito Federal e morou até seus nove anos de idade em Luiziânia, que está localizada a cerca de 50 km de Brasília.

Ela conta que desde de quando era menor, já tinha que passar por situações atípicas por ter nascido com uma condição genética conhecida como Osteogênese Imperfeita, que causa uma enorme gracilidade óssea e fraturas de repetição. Essa condição possui diversos graus, mesmo o dela tendo sido o grau mais leve, passou boa parte sua infância com gesso devido as fraturas causadas

Ela ainda conta que estava fazendo acompanhamento no Hospital Sarah Kubitscheck na época, e que acredita que por passar bastante tempo no local, acabou crescendo nela uma grande admiração pela área da saúde, em especial, na área de medicina.

Orgulho da mãe
Na época, a mãe de Raiane já vinha desdobrando-se para dar conta do acompanhamento, além de educar e alimentar mais três filhos. Trabalhou em diversas áreas, tudo isso para que nunca faltasse nada para os filhos.

Raiane conta que as vezes a dor de um osso quebrado, sempre foi menor quando era comparada com a batalha que a mãe travou durante roda a sua jornada de vida e que por esse motivo ela diz para todas as pessoas, que tudo que ela é hoje, é pela mãe.

A médica ainda relembra de todos os bons professores que passaram por sua vida nas escolas públicas que ela estudou.

Formada em Medicina
No Rn, Raiane conseguiu uma bolsa de estudos para fazer um cursinho e a notícia que sempre sonhou chegou: aprovada no curso de Medicina.

Ela conta que dedicou-se exclusivamente para isso, com o apoio de seus professores, da mãe e dos irmãos, depois de três anos, sua tão sonhada aprovação em medicina veio na UFRN. A mãe que já estava trabalhando como faxineira precisou continuar durante mais alguns anos. Passado por esses seis longos anos, finalmente chegou o dia de forma-se médica, sem direito a colação, sem baile e no meio de uma pandemia.

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