Inclusão socialMaternidade

Menina com síndrome de Down é impedida de brincar em espaço kids de um Shopping

Uma menina, de cinco anos, com síndrome de Down foi impedida de brincar em espaço kids de um Shopping, em São Paulo.

Uma menina, de cinco anos, com necessidades especiais, síndrome de Down foi impedida de brincar, em parquinho, de um Shopping, em São Paulo.

A mãe inconformada por causa da conduta do espaço entrou na justiça por discriminação.

Entenda o que aconteceu.

Em um espaço de recreação de um Shopping, aqueles os quais você encontra em todos os shoppings, coloridos, com brinquedos, onde se pode deixar seu filho brincando, por certo não foi nada receptivo com uma menina com síndrome de Down.

Funcionários da atração impediram o acesso da garota, condicionado ele ao acompanhamento de um responsável, mesmo a menina tendo idade para frequentar o parque sem ter que estar acompanhada por um adulto.

A regra do parque prevê a exigência de um adulto responsável para que crianças menores de dois anos o frequente desacompanhada, que não era o caso da menina.

Valentina têm cinco anos, é especial, a menina têm síndrome de Down. Exceto por essa condição é uma criança como outra qualque de sua idade.  Isto é, amável, meiga e feliz.

A menina que é apaixonada pelo lugar, o frequenta o local há mais de um ano, todos os dias após as aulas, inclusive paga mensalidade para ter acesso ao parque. O parque é tão importante para a menina que seu comportamento muda quando não é possível ela ir.

Contudo, nesse dia quando o pai da menina foi levá-la ao parque, foi pego de surpresa pelos funcionários que informaram a ele que a criança só poderia ficar no parque acompanhada pelo responsável.

O pai voltou com a menina para sua casa arrasado.

Quando ele chegou em casa contou à esposa o que havia acontecido. A  esposa Mônica inconformada lhe disse que essa situação não seria deixada para trás.

Isso não pode acontecer.

Depois do episódio, a garotinha ficou chorona, teve febre, ela pediu o shopping a todo o momento.

E nada fez com que a garota esquecesse o shopping. O shopping faz parte da rotina dela é seu lugar preferido.

Para uma criança especial, a rotina é sua maior aliada, quando ela é quebrada danos podem ser causados.

O estabelecimento de serviço, o parquinho, de forma alguma poderia ter condicionado a presença dela ao acompanhamento de um responsável.

Muito mesmo recusar receber a criança pelo fato dela ter alguma deficiência.

Essa conduta vai contra os príncipios de  inclusão social bem como desrespeita o Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Existe sim lei para impedir que estabelecimentos de serviços haja dessa maneira, existem mecanismos de punição para condutas como essa.

Ninguém pode praticar, incita ou instigar a discriminação de pessoa com deficiência, adulto ou criança.

É crime!

É crime discriminar pessoa com deficiência. E esse crime de discriminação poderá ser agravado caso a pessoa passe por exposição indevida ou vexaminosa dos envolvidas.

Ainda sim, mesmo depois do episódio a mãe se viu obrigada a contratar uma enfermeira para acompanhar a menina ao local.

Ele é muito importante para Valentina e Mônica considerou a atitude do parque discriminatória já que a menina era frequentadora assídua do parque há mais de um ano, sem ter qualquer tipo de intercorrência.

De fato, crianças especiais demandam cuidados especiais. Só que nesse caso, o que aconteceu foi que em um ano a menina frequentou o parque todos os dias sem a presença de um responsável e repentinamente o parque muda as regras

O parque condicionouo acesso da menina por ela ser especial, mesmo não havendo nenhum problema.

Em resumo, estabelecimentos de serviços que lidam com pessoas não apenas pessoas sem deficiência, como também pessoas com deficiência  têm que estar preparados para receber todos os tipos de pessoas.

Elas existem, e tem igualmente os mesmos direitos que qualquer um.

Por fim, esperamos que situações como essas não aconteçam novamente.

Deixe-nos saber o que você achou, uma vez que sua opinião é muito importante para nós.

Fonte e imagem: www.tv.r7.com

6 Comentários

  1. Achei muito acertada a atitude da mãe de procurar reparação, as pessoas devem ter responsabilidade nas suas decisões e respeito com as crianças, suas expectativas principalmente.

  2. Logo vocês terão que publicar uma retratação a esta empresa..minha filha foi agredida por ela.. É um amor de criança realmente..mas sozinha não pode ficar no espaço.. pois bate em outras crianças e faz insultos muitos baixos para uma criança de cinco anos.. vi que ela é muito amada pela forma q alguns funcionários a tratam.. Toda história tem dois lados.. !!!! Gostei muito de conhece-la mas fica nítido que tem algo de errado na sua educação.. melhor q revejam a postagem..

  3. Já passei por essa mesma situação. Tbm tenho um filho com sindrome de down. Na hora fiquei sem ação. A moça do brinquedo chamou a gerente do parque pra ver se meu filho poderia brincar ou não. Quando a gerente percebeu o constrangimento da situação deixou o meu filho brincar. Depois do ocorrido me orientaram de que se der filme / grave a situação e denuncie.

  4. Acabei de viver isso com meu filho num parque de um shopping em Sorocaba.
    Histórias muito parecidas, ele e minha filha menor (sem deficiência) frequentavam o parque assiduamente, francamente conhecidos por todos os funcionários.
    Porém, ontem fomos surpreendidos com essa “nova regra” vexatória, um constrangimento sem tamanho.
    O que o parque não sabia é que sou advogada membro da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB Sorocaba e meu esposo jornalista.
    Hoje tomaremos todos as medidas legais e o caso irá para imprensa, na busca de que nenhuma outra família tenha que viver esse ato tão doloso que é a discriminação.
    Que nossa dor seja útil para sociedade.
    Não admitidos retrocesso na luta pela inclusão!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo