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Ausência dos pais aumenta a vulnerabilidade do jovem

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Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a ausência dos pais aumenta a vulnerabilidade do jovem.
Nesse espaço onde o adolescente está se buscando, a família atual está se tornando cada vez mais omissa, ausente. E isso se observa em todas as camadas sociais, tanto nas vielas sofridas e escuras da periferia, quanto nos bairros nobres, habitados por gente de boa formação. Percebemos tanto nos lares ricos quanto nos pobres um assustador abismo afetivo.
O vazio emocional, somado à falta de limites, ao desinteresse e ausência dos pais são considerados fatores de risco que estão a todo o tempo rondando o adolescente, devido à sua natural vulnerabilidade. E isso pode se tornar um campo fértil para o consumo de drogas, para a violência, a infração das regras e a transgressão dos limites.
Ausentes, os pais delegam a sua função educativa à escola, também despreparada, e que, mal dando conta das suas próprias dificuldades, se depara com esses jovens portadores de enormes lacunas não preenchidas pela família: faltam carinho, valores, crenças, expectativas, comportamentos, normas sociais, diálogo e limites. E explode o bulliyng, essa forma tão antiga e cruel de agressão entre os pares, muitas vezes com consequências graves.
Vivemos uma verdadeira cultura de violência, em todos os níveis: físico, psíquico e emocional. Videogames, filmes, novelas, desenhos animados e até propagandas estimulando a violência e a cultura da competição. Além do fácil acesso às armas, a proliferação incontrolada das drogas lícitas e ilícitas.
No nosso país, o exemplo que vemos é corrupção, mentiras, fraudes, impunidade, em todos os níveis. A violência infanto-juvenil nas ruas, lares e escolas brasileiras é, na verdade, apenas a parte visível do iceberg e revela um fenômeno muito mais sério, incrustado na sociedade, que é preocupante e temeroso ao mesmo tempo: a falta de atenção às crianças e adolescentes, antes representantes da nação do futuro, hoje protagonistas da violência que explode nas casas e nas ruas, pela falta de liderança dentro e fora da família.
É necessário e urgente fazermos alguma coisa para garantir a cidadania das nossas crianças e adolescentes. E cabe a todos nós, pais e mães a responsabilidade de “criar” essa geração, com o amor, o carinho e os limites que eles pedem e merecem!
Fonte: SBP
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